lá se vai a última nuvem roxa
-a desgarrada, que no céu anda perdida-,
hoje, o senhor não quer lágrimas sobre esta terra.
voa sem pressa para trás de um monte
-a delicada-,
onde possa dar vez ao choro
sem sentir vergonha.
e se a pobre nuvem roxa
olha para terra com medo,
contendo-se,
eu largo os meus olhos soltos no céu
para que minhas lágrimas não caiam sobre chão.
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