Morre para você,
cavalheiro,
o poeta indulgente.
Morre para você,
pierrot,
o poeta que tanto te chorou nos versos.
Morre para você,
todo o meu altruísmo.
Morre para você,
a oportunidade de conhecer o meu amor.
Tuas máscaras, todas, já caíram.
Tuas máscaras, todas, já caíram.
Morrem para você,
todas as chances.
E os versos que te fiz,
guarda-os,
conserva-os na arca da mediocridade,
ao menos poderás dizer que um dia,
em um belo e efêmero dia,
houve um poeta,
um bobo da corte,
que te amou.
Agora,
abandono meu gorro,
te deixo sozinho no salão,
sentado em teu altar de ilusões,
a ouvir palmas de pessoas sem face,
que riem-se da tua parva indecisão.
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