( ao Pedro R.)
sobre a janela
no parapeito
sonhávamos o mundo
as estrelas brilhavam
como nunca mais as vi brilhar
e a noite tinha uma mania doce
de dançar
de parecer infinita
de crescer dentro da gente
feito uma rede brilhante de versos
o fim estava tão distante
que nem dávamos por ele
o céu da Ibéria era grande demais
sobre a janela
no parapeito
sonhávamos o mundo
as estrelas brilhavam
como nunca mais as vi brilhar
e a noite tinha uma mania doce
de dançar
de parecer infinita
de crescer dentro da gente
feito uma rede brilhante de versos
o fim estava tão distante
que nem dávamos por ele
o céu da Ibéria era grande demais
Nenhum comentário:
Postar um comentário