quarta-feira, 26 de novembro de 2014

É noite,
meu olhos, acostumados ao escuro do mundo,
procuram no entanto
uma luz,
fria mas viva.

Lembrei do mar
que vi nos teus olhos naque dia.

O meu coração é uma nau lusitana,
meu corpo uma espada erguida,
minha vida uma Cruz.

Em qual destas ilhas
estás tu, Calisto?

Tenho cá, nos bolsos,
umas violetas, são tuas.
Na boca, uns beijos pra te dar.

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