em que olho as estrelas, bebo vinho,
oiço fado,
só uma coisa verdadeiramente me consola
e me dá, ao espírito, algum frescor:
olho pela janela e espero,
como nato lusitano,
espero vê-lo, revê-lo,
um dia,
o rei santo,
de cabelos castanhos e olhos aveludados,
surgir da noite, das ondas,
o Encoberto,
belo e angelical,
e sem medo atravessar o meu umbral,
abraçar-me a cintura
e com um beijo na boca
dizer-me que foi tudo um sonho,
''ainda estamos em Portugal''...
belo e angelical,
e sem medo atravessar o meu umbral,
abraçar-me a cintura
e com um beijo na boca
dizer-me que foi tudo um sonho,
''ainda estamos em Portugal''...
C. Berndt
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