À Poesia e às Árvores.
Ambas alçam-se para o céu.
A árvore de braços abertos esperançosos boceja nuvens limpas.
A Poesia cai pesada como nuvem preta de chuva.
Filhas da Esperança.
Uma quer respirar - verde e para cima.
A outra, só suspira - de dentro para não sei onde.
Há muitas árvores no caminho - por onde passamos.
Há versos caídos no passeio, maduros e roxos.
Da vida, passam-se pelas árvores e pelos versos
- fica o sopro. Poético. Do vento.
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