terça-feira, 13 de março de 2012

No autocarro.

Hoje, meu amor, o que vivemos,
por vezes, me parece já um esboço de felicidade
empoeirado pela poeira dos meses.
Mas,
basta-me fechar os olhos pr'a sentir
tudo outra vez -
a tua boca;
as tuas mãos;
os teus ombros brancos;
os teus pêlos...
E ah, por vezes creio que até ouço a tua voz!

Ainda há espaço para uma lágrima,
esta que é irmã da minha mágoa.

O autocarro voa pelo Alentejo
e atravessa os meus sonhos.

As paragens... Tu ainda não voltaste.

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