domingo, 31 de julho de 2011

Cicle of Life - O Rei Leão

      


      Confesso que até hoje, quando ouço essa música me arrepio. "O Rei Leão" foi um filme que marcou minha infância. Lembro-me de minha irmã mais velha reclamando porque eu havia monopolizado o vídeo cassete revendo infinitas vezes a fita do Rei Leão. Eu viciei neste filme e até hoje é um dos meus desenhos preferidos, quando me bate aquela saudade da ser criança novamente, saudade de algo e qualquer coisa que foi e não volta, vejo este filme que para mim é fantástico. É fantástico porque reúne tudo. É um filme para crianças e para adultos, possui uma trilha sonora riquíssima, mas também é uma história que fala de amor, de morte, de traição, de inveja, de alegria, de felicidade e aceitação. O Rei Leão estará sempre na minha lembrança, ainda sinto o gosto da pipoca que minha mãe preparava quando eu sentava na sala para reassisti-lo nas tardes de inverno. 
        Eu coloquei a cima a versão original em inglês, mas é claro que cresci vendo a versão brasileira, que vai aqui em baixo. Ah, coloco também a versão em português de Portugal. Um dado curioso:  O Rei Leão foi o primeiro desenho da Disney que foi dublado na variedade do Português Europeu em Portugal, até então, todos os filmes da Disney eram disponibilizados para os portugueses com as dublagens brasileiras. Para a felicidade dos nossos amigos portugueses, após o Rei Leão, Portugal começou a fazer suas próprias dublagens ( curiosidade: em Portugal diz-se dobragem  ao invés de dublagem).

Versão Brasileira:

Versão Portuguesa:




sábado, 30 de julho de 2011

Quiçá...


De tudo,
do pouco que já nos vimos,
daquilo que compartilhamos,
só guardo os sorrisos,
os toques e carinhos.
E se querem os deuses que
isso não vá tão longe,
te guardarei na lembrança,
no cesto dos sonhos,
da saudade,
das coisas boas que vivi.
Mas, se permitirem eles,
que nós sejamos mais,
caminhemos mais
e tenhamos mais tempo,
Vou me vestir de sorrisos,
e continuar te guardando
no cesto do sonhos presentes,
do agora e quiçá,
do futuro.

terça-feira, 26 de julho de 2011

O mundo é um moinho - Ney Matogrosso interpreta Cartola


Ney  Matogrosso interpreta esta marcante e inesquecível canção de Cartola - gravado, ao vivo, no CIC/Florianópolis em novembro de 2002

#Homofobia NÃO

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Au Parc - Chiara Mastroianni

      Esta é uma canção do filme "Les chansons d'amour". É uma canção triste, mas que acho esplêndida.  Mesmo sendo melancólica, me transmite tranquilidade e calma.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

A ordem das árvores - Tulipa Ruiz


Esta é uma música especial, uma amiga foi quem me falou dela pela primeira vez... Escutei e amei. E já que aqui em Portugal tá amanhecendo e estou começando o dia com música, nada melhor que esta frase para combinar com esta música que me causa tantas epifanias... " Toda música tem um pouco de você" 



" A ordem das árvores não altera o passarinho..." 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A chave dos mundos




Abre,
abre a porta do armário,
desbrava o conhecido,
mas não te deixa abater por ele,
pois há,
para os que têm olhos de ver,
mais coisas que os próprios olhos
podem ver num primeiro olhar.
Há mais que ecos,
isso há.
Há mais que silêncio tolo,
isso há.
Há mais,
muito mais,
que verde e amarelo,
vermelho e verde,
há mais...
Há mais que tons,
dias,
sons,
vida.
Há mais que vida,
vistes?
Sempre houve,
a vida não finda com o fim dela,
há mais,
há mais que o fim.
Os olhos de todos,
quase todos,
é que preferem o nada
da mediocridade
e não a razão.
Há mais,
há muito mais além do sol,
além da lua,
além do cosmo e
das galáxias,
há dias sem fim e
noites melhores ainda,
há música,
isso não falta,
há poetas,
homens,
e mulheres,
e anjos,
e seres que
vivem com menos,
mas com mais,
muito mais,
que são mais e tem menos.
Há tudo.
Há tudo o que sonhares,
há terras felizes,
distantes ou próximas,
tu é quem sabes,
contrói
a tua ponte,
não tema o sorriso torto
dos parvos e os olhos
sem luz das enguias.
Abre,
abre a porta
do armário,
vês?
Toma...
Sim, tem essa cor brilhante,
é uma chave...
Sai do armário,
Basta que a coloques ali,
rodes para o lado que quiseres,
porque ela abre,
só abre, não fecha.
Toma a chave do mundo,
dos mundos,
dos sorrisos,
dos cantos,
da música,
da luz,
do sonho...
Abre,
sonhes,
brilhe,
não deixe de brilhar,
de sonhar...

domingo, 17 de julho de 2011

The Gift - Driving You Slow


Uma música de uma banda portuguesa que conheci há pouco tempo. Gostei muito, vejam o clipe até o final, é mesmo fantástico... Dá uma sensação de liberdade e faz pensar na DIVA que existe dentro de todos nós, lool.




sexta-feira, 15 de julho de 2011

Em nós...



Devagar,
sinto,
me toca,
minha alma diz coisas,
coisas que me fazem sorrir,
e mais,
gemer,
gemidos,
você...
É voce,
que diz-me,
com os lábios,
sobre mim
e meu corpo,
que sou tudo
aquilo dos sonhos,
e mais...
Sorrisos,
força,
mais força...
Uma luz,
que não é só
do abajur,
é dos teus olhos...
força,
geme,
gemidos,
gemo...
Corpo,
corpos,
os nossos,
momento que a alma desce
do altar da luxúrua,
deita no colo do alívio
e dá asas para gratidão,
para o coração,
sonhos,
devaneios,
que sejam
os lábios,
nos perdemos,
em nós...

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Violência contra homossexuais - por Drauzio Varella




O autor deste texto é Drauzio Varella e o mesmo
foi retirado de seu site oficial :


A homossexualidade é uma ilha cercada de ignorância por todos os lados. Nesse sentido, não existe aspecto do comportamento humano que se lhe compare.
Não há descrição de civilização alguma, de qualquer época, que não faça referência à existência de mulheres e homens homossexuais. Apesar dessa constatação, ainda hoje esse tipo de comportamento é chamado de antinatural.
Os que assim o julgam partem do princípio de que a natureza (ou Deus) criou órgãos sexuais para que os seres humanos procriassem; portanto, qualquer relacionamento que não envolva pênis e vagina vai contra ela (ou Ele).
Se partirmos de princípio tão frágil, como justificar a prática de sexo anal entre heterossexuais? E o sexo oral? E o beijo na boca? Deus não teria criado a boca para comer e a língua para articular palavras?
Se a homossexualidade fosse apenas perversão humana, não seria encontrada em outros animais. Desde o início do século 20, no entanto, ela tem sido descrita em grande variedade de espécies de invertebrados e em vertebrados, como répteis, pássaros e mamíferos.
Em virtualmente todas as espécies de pássaros, em alguma fase da vida, ocorrem interações homossexuais que envolvem contato genital, que, pelo menos entre os machos, ocasionalmente terminam em orgasmo e ejaculação.
Comportamento homossexual envolvendo fêmeas e machos foi documentado em pelo menos 71 espécies de mamíferos, incluindo ratos, camundongos, hamsters, cobaias, coelhos, porcos-espinhos, cães, gatos, cabritos, gado, porcos, antílopes, carneiros, macacos e até leões, os reis da selva.
Relacionamento homossexual entre primatas não humanos está fartamente documentado na literatura científica. Já em 1914, Hamilton publicou no Journal of Animal Behaviour um estudo sobre as tendências sexuais em macacos e babuínos, no qual descreveu intercursos com contato vaginal entre as fêmeas e penetração anal entre machos dessas espécies. Em 1917, Kempf relatou observações semelhantes.
Masturbação mútua e penetração anal fazem parte do repertório sexual de todos os primatas não humanos já estudados, inclusive bonobos e chimpanzés, nossos parentes mais próximos.
Considerar contra a natureza as práticas homossexuais da espécie humana é ignorar todo o conhecimento adquirido pelos etologistas em mais de um século de pesquisas rigorosas.
Os que se sentem pessoalmente ofendidos pela simples existência de homossexuais talvez imaginem que eles escolheram pertencer a essa minoria por capricho individual. Quer dizer, num belo dia pensaram: eu poderia ser heterossexual, mas como sou sem vergonha prefiro me relacionar com pessoas do mesmo sexo.
Não sejamos ridículos; quem escolheria a homossexualidade se pudesse ser como a maioria dominante? Se a vida já é dura para os heterossexuais, imagine para os outros.
A sexualidade não admite opções, simplesmente é. Podemos controlar nosso comportamento; o desejo, jamais. O desejo brota da alma humana, indomável como a água que despenca da cachoeira.
Mais antiga do que a roda, a homossexualidade é tão legítima e inevitável quanto a heterossexualidade. Reprimi-la é ato de violência que deve ser punido de forma exemplar, como alguns países fazem com o racismo.
Os que se sentem ultrajados pela presença de homossexuais na vizinhança, que procurem dentro das próprias inclinações sexuais as razões para justificar o ultraje. Ao contrário dos conturbados e inseguros, mulheres e homens em paz com a sexualidade pessoal costumam aceitar a alheia com respeito e naturalidade.
Negar a pessoas do mesmo sexo permissão para viverem em uniões estáveis com os mesmos direitos das uniões heterossexuais é uma imposição abusiva que vai contra os princípios mais elementares de justiça social.
Os pastores de almas que se opõem ao casamento entre homossexuais têm o direito de recomendar a seus rebanhos que não o façam, mas não podem ser fascistas a ponto de pretender impor sua vontade aos que não pensam como eles.
Afinal, caro leitor, a menos que seus dias sejam atormentados por fantasias sexuais inconfessáveis, que diferença faz se a colega de escritório é apaixonada por uma mulher? Se o vizinho dorme com outro homem? Se, ao morrer, o apartamento dele será herdado por um sobrinho ou pelo companheiro com quem viveu trinta anos?