sexta-feira, 13 de maio de 2011

Reconciliação







Chamam-te de aurora da beleza,
aquela que nasceu das espumas do mar,
nasceu cantando, tornando tudo mais suave.
Chamam-te de deusa, a dona do Amor.
Afrodita dos corações palpitantes,
suplicantes,
corações entregues, amados,
divididos, extasiados.
Afrodita dos apaixonados,
e também dos tristes de amor.
Te trago aqui nestes versos,
te canto nas minhas palavras,
não para falar da tua beleza,
que é inegável.
Trago-te, clamo pela tua atenção,
pedindo que não me negue os ouvidos,
que deixes cair um de teus braços sobre minha cabeça,
e que lácios de amor nasçam no meu peito.
Desejo,
sinceramente,
reerguer-me em paz,
nascendo das espumas do nada,
das cinzas ainda não apagadas,
com doçura,
candura,
sem receios.
Desejo a tua reconciliação.
Desejo apenas sentir a tua amena chama
penetrando o meu ser,
reavivando a luz que hoje vejo ofuscada,
desejo encontrar-te logo,
encontrar-te na face de um anjo,
nos braços esguios de um homem,
um anjo,
que sorridentemente,
 me diga,
Eu te amo.

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